quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ofício

É fazer de cada queda um passo de dança e depois com esses mesmos passos, dançar sobre toda a dor. É fazer uma dança exuberante, celebrando porque eu não tinha nada e agora eu tenho vida. É dançar feito seda e algodão, na representação mais simples do poder que tem um perdão. É continuar a fazer da dança, o lugar que se remete a casa do oleiro, é onde Ele me faz e desfaz. É fazer com que os pêlos das pessoas fiquem em pé com a minha dança. Porque ela não é simplesmente um mecanismo de movimentos marcados. Ela é a minha própria superação, onde eu tenho o momento mais íntimo e sincero com o meu Pai.
Muita dança em 2013!

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